quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Eureka: Voltando a ativa
Deixo o link de um vídeo que criei com base no livro O Breve Século XX - A Era dos Extremos - de Eric Hobsbawm.
http://www.youtube.com/watch?gl=BR&v=bTNJkK6cPHw
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Voltando a ativa
domingo, 28 de fevereiro de 2010
A Origem da Filosofia
O surgimento da Filosofia corresponde a um momento complexo da cultura grega que costuma designar-se por "milagre grego". Esta expressão traduz um fenómeno original que teve o seu apogeu na Grécia no século V a. c. e que se traduz num extraordinário florescimento das artes, da literatura, da ciência, da filosofia, das formas de organização política e económica.
É no período arcaico que surgem os primeiros filósofos gregos, por volta de fins do século VII a.C e durante o século VI a.C.
Alguns autores costumam chamar de “milagre grego” a passagem do pensamento mítico para o pensamento crítico racional e filosófico. Atenuando a ênfase dada a essa “mutação”, no entanto, alguns estudiosos mais recentes pretendem superar essa visão simplista e a-histórica, realçando o fato de que o surgimento da racionalidade crítica foi o resultado de um processo muito lento, preparando pelo passado mítico, cujas características não desaparecem “como por encanto” na nova abordagem filosófica do mundo. Ou seja, o surgimento da filosofia na Grécia não é o resultado de um salto, um “milagre” realizado por um povo privilegiado, mas a culminação de um processo que se fez através dos tempos e tem sua dívida com o passado mítico.
Algumas novidades surgidas no período arcaico ajudaram a transformar a visão que o homem mítico tinha do mundo e de si mesmo. São elas a invenção da escrita, o surgimento da moeda, a lei escrita, o nascimento da polis (cidade-estado), todas elas
tornando-se condição para o surgimento do filósofo.
Link interessante: http://www.filosofia.com.br
Para acessar o site acima basta fazer um cadastro gratuito.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Platão e a Alegoria da caverna
Para explicar o movimento de passagem de um grau de conhecimento para o outro, no Livro VII da República, Platão narra o Mito da Caverna, alegoria da teoria do conhecimento e da paidéia platônicas. Para conhecermos esse mito, precisamos retomar, noutro nível, a exposição da teoria do conhecimento feita nas aulas anteriores, pois essa versão apresentada deixou de lado a beleza, a dramaticidade e as metáforas que tecem o Livro VI da República.
Para dar a entender ao jovem Glauco o que é e como se adquire o conhecimento verdadeiro, Sócrates começa estabelecendo uma analogia entre conhecer e ver.
Todos nossos sentidos, diz Sócrates, mantêm uma relação direta com o que sentem. Não é esse, porém, o caso da visão. Para que a visão se realize, não bastam os olhos (ou a faculdade da visão) e as coisas coloridas (pois vemos cores e são elas que desenham a figura, o volume e as demais qualidades da coisa visível), mas é preciso um terceiro elemento que permita aos olhos ver e às coisas serem vistas: para que haja um visível visto é preciso a luz. A luz não é o olho nem a cor, mas o que faz com que o olho veja a cor e que a cor seja vista pelo olho. É graças ao Sol que há um mundo visível. Por que as coisas podem ser vistas? Porque a cor é filha da luz. Por que os olhos são capazes de ver? Porque são filhos do Sol: são faróis ou luzes que iluminam as coisas para que se tornem visíveis. A visão é, assim, uma atividade e uma passividade dos olhos. Atividade, porque é a luz do olhar que torna as coisas visíveis. Passividade, porque os olhos recebem sua luz do Sol.
Conhecer a verdade é ver com os olhos da alma ou com os olhos da inteligência. Assim como o Sol dá sua luz aos olhos e às coisas para que haja mundo visível, assim também a idéia suprema, a idéia de todas as idéias, o Bem (isto é, a perfeição em si mesma) dá à alma e às idéias sua bondade (sua perfeição) para que haja mundo inteligível. Assim como os olhos e as coisas participam da luz, assim também a alma e as idéias participam da bondade (ou perfeição) e é por isso que a alma pode conhecer as idéias. E assim como a visão é passividade e atividade do olho, assim também o conhecimento é passividade e atividade da alma: passividade, porque a alma precisa receber a ação das idéias para poder contemplá-las; atividade, porque essa recepção e contemplação constituem a própria natureza da alma.
Assim como na treva não há visibilidade, assim também na ignorância não há verdade. A e a são para a alma o que a cegueira é para os olhos e a escuridão é para as coisas: são privações (privação de visão e privação de conhecimento).
Sob a analogia da luz, a diferença entre o sensível e o inteligível se apresenta assim:
MUNDO SENSÍVEL | MUNDO INTELIGÍVEL |
Sol Luz Cores Olhos Visão Treva, cegueira Privação de luz | Bem Verdade Idéias Alma racional ou inteligência Intuição Ignorância, opinião Privação de verdade |
Essa analogia é o tema do Mito da Caverna, narrado por Sócrates a Glauco para fazê-lo compreender o sentido da paidéia filosófica, isto é, da dialética e do conhecimento verdadeiro.
E hoje: o que seria a caverna?
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Ignorância ou barbárie?
O motorista tratou de fechar rapidamente a porta traseira e algumas crianças quase ficaram presas à porta. O motorista impassível seguiu seu trajeto. Confesso que fique estupefato. Depois, tratei de ligar para a empresa e reclamar de tal fato.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Irã X Israel
Dois pesos e duas medidas
Esta semana, por ocasião da visita do presidente iraniano ao brasil, Mahmoud Harmadnejad, vários protestos foram feitos, acusando-os de violar os direitos humanos, dessa forma, segundo os protestantes (em sua maioria judeus) o presidente Lula não poderia recebê-lo, pois, estaria sendo conivente com o seu governo.
Não quero questionar a questão do desrespeito aos direitos humanos no Irã. Mas, se formos seguir o mesmo raciocínio e discurso usados pelos manifestantes, o presidente Lula tb não poderia ter recebido o premier Israelense, pois, recentemente, o Estado de Israel foi acusado pelo ONU de desrespeitar os direitos humanos, em relação ao tratamento dado aos palestinos no territórios ocupados. Então? Porque os mesmo manifestantes não fizeram o mesmo quando o primeiro ministro de Israel esteve aqui?
Discutiremso isto depois.