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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Eureka: Voltando a ativa

Eureka: Voltando a ativa

Deixo o link de um vídeo que criei com base no livro O Breve Século XX - A Era dos Extremos - de Eric Hobsbawm.

http://www.youtube.com/watch?gl=BR&v=bTNJkK6cPHw

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Voltando a ativa

Estou voltando a ativa, em razão, do mestrado estou super-ultra ocupado. Mas, estou de volta ao meu Blog.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

A Origem da Filosofia

Por que a Filosfia surgiu na Grécia? Que condições sócio-politicas haviam na Grécia que propiciaram o surgimento da Filosofia?

O surgimento da Filosofia corresponde a um momento complexo da cultura grega que costuma designar-se por "milagre grego". Esta expressão traduz um fenómeno original que teve o seu apogeu na Grécia no século V a. c. e que se traduz num extraordinário florescimento das artes, da literatura, da ciência, da filosofia, das formas de organização política e económica.

É no período arcaico que surgem os primeiros filósofos gregos, por volta de fins do século VII a.C e durante o século VI a.C.
Alguns autores costumam chamar de “milagre grego” a passagem do pensamento mítico para o pensamento crítico racional e filosófico. Atenuando a ênfase dada a essa “mutação”, no entanto, alguns estudiosos mais recentes pretendem superar essa visão simplista e a-histórica, realçando o fato de que o surgimento da racionalidade crítica foi o resultado de um processo muito lento, preparando pelo passado mítico, cujas características não desaparecem “como por encanto” na nova abordagem filosófica do mundo. Ou seja, o surgimento da filosofia na Grécia não é o resultado de um salto, um “milagre” realizado por um povo privilegiado, mas a culminação de um processo que se fez através dos tempos e tem sua dívida com o passado mítico.
Algumas novidades surgidas no período arcaico ajudaram a transformar a visão que o homem mítico tinha do mundo e de si mesmo. São elas a invenção da escrita, o surgimento da moeda, a lei escrita, o nascimento da polis (cidade-estado), todas elas
tornando-se condição para o surgimento do filósofo.

Link interessante: http://www.filosofia.com.br

Para acessar o site acima basta fazer um cadastro gratuito.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Platão e a Alegoria da caverna

Para explicar o movimento de passagem de um grau de conhecimento para o outro, no Livro VII da República, Platão narra o Mito da Caverna, alegoria da teoria do conhecimento e da paidéia platônicas. Para conhecermos esse mito, precisamos retomar, noutro nível, a exposição da teoria do conhecimento feita nas aulas anteriores, pois essa versão apresentada deixou de lado a beleza, a dramaticidade e as metáforas que tecem o Livro VI da República.

Para dar a entender ao jovem Glauco o que é e como se adquire o conhecimento verdadeiro, Sócrates começa estabelecendo uma analogia entre conhecer e ver.

Ilustação do Mito da CavernaTodos nossos sentidos, diz Sócrates, mantêm uma relação direta com o que sentem. Não é esse, porém, o caso da visão. Para que a visão se realize, não bastam os olhos (ou a faculdade da visão) e as coisas coloridas (pois vemos cores e são elas que desenham a figura, o volume e as demais qualidades da coisa visível), mas é preciso um terceiro elemento que permita aos olhos ver e às coisas serem vistas: para que haja um visível visto é preciso a luz. A luz não é o olho nem a cor, mas o que faz com que o olho veja a cor e que a cor seja vista pelo olho. É graças ao Sol que há um mundo visível. Por que as coisas podem ser vistas? Porque a cor é filha da luz. Por que os olhos são capazes de ver? Porque são filhos do Sol: são faróis ou luzes que iluminam as coisas para que se tornem visíveis. A visão é, assim, uma atividade e uma passividade dos olhos. Atividade, porque é a luz do olhar que torna as coisas visíveis. Passividade, porque os olhos recebem sua luz do Sol.

Conhecer a verdade é ver com os olhos da alma ou com os olhos da inteligência. Assim como o Sol dá sua luz aos olhos e às coisas para que haja mundo visível, assim também a idéia suprema, a idéia de todas as idéias, o Bem (isto é, a perfeição em si mesma) dá à alma e às idéias sua bondade (sua perfeição) para que haja mundo inteligível. Assim como os olhos e as coisas participam da luz, assim também a alma e as idéias participam da bondade (ou perfeição) e é por isso que a alma pode conhecer as idéias. E assim como a visão é passividade e atividade do olho, assim também o conhecimento é passividade e atividade da alma: passividade, porque a alma precisa receber a ação das idéias para poder contemplá-las; atividade, porque essa recepção e contemplação constituem a própria natureza da alma.

Assim como na treva não há visibilidade, assim também na ignorância não há verdade. A e a são para a alma o que a cegueira é para os olhos e a escuridão é para as coisas: são privações (privação de visão e privação de conhecimento).

Sob a analogia da luz, a diferença entre o sensível e o inteligível se apresenta assim:

MUNDO SENSÍVEL MUNDO INTELIGÍVEL
Sol
Luz
Cores
Olhos
Visão
Treva, cegueira
Privação de luz
Bem
Verdade

Idéias
Alma racional ou inteligência
Intuição
Ignorância, opinião
Privação de verdade

Essa analogia é o tema do Mito da Caverna, narrado por Sócrates a Glauco para fazê-lo compreender o sentido da paidéia filosófica, isto é, da dialética e do conhecimento verdadeiro.

E hoje: o que seria a caverna?



terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Ignorância ou barbárie?

Hoje assisti a um episódio envolvendo um motorista de ônibus (Vila Rica) que me fez refletir sobre o ser humano. O dito motorista ao avistar crianças com uniformes de estudante num ponto parou um pouco antes, de modo que serviria para alguns passageiros descerem. Contudo, algumas crianças correram para tentar entar no ônibus.
O motorista tratou de fechar rapidamente a porta traseira e algumas crianças quase ficaram presas à porta. O motorista impassível seguiu seu trajeto. Confesso que fique estupefato. Depois, tratei de ligar para a empresa e reclamar de tal fato.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Irã X Israel

Considerações iniciais

Dois pesos e duas medidas

Esta semana, por ocasião da visita do presidente iraniano ao brasil, Mahmoud Harmadnejad, vários protestos foram feitos, acusando-os de violar os direitos humanos, dessa forma, segundo os protestantes (em sua maioria judeus) o presidente Lula não poderia recebê-lo, pois, estaria sendo conivente com o seu governo.

Não quero questionar a questão do desrespeito aos direitos humanos no Irã. Mas, se formos seguir o mesmo raciocínio e discurso usados pelos manifestantes, o presidente Lula tb não poderia ter recebido o premier Israelense, pois, recentemente, o Estado de Israel foi acusado pelo ONU de desrespeitar os direitos humanos, em relação ao tratamento dado aos palestinos no territórios ocupados. Então? Porque os mesmo manifestantes não fizeram o mesmo quando o primeiro ministro de Israel esteve aqui?

Discutiremso isto depois.